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Durante a pandemia de Covid-19, o empreendedorismo por necessidade foi uma das tendências observadas que ganharam mais espaço e, segundo uma nova pesquisa, seu crescimento segue impactando na abertura de empresas no país até agora.
De acordo com os novos dados divulgados nesta quinta-feira (23) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), essa categoria do empreendedorismo foi evidenciada desde março de 2020 e ajudou o país a registrar saldo positivo na abertura de empresas pelo 2º ano consecutivo.
A quantidade de empresas sem assalariados cresceu 8,6%, mais que o dobro do aumento registrado entre as empresas ativas no Brasil.
Segundo dados do Cadastro Central de Empresas (Cempre), ao final de 2020, o país teve um aumento de 194,8 mil novas empresas, finalizando o ano com 5.434 milhões de empresas ativas e um crescimento de 3,7% em comparação a 2019.
Outra informação verificada no período é que, conforme as empresas aumentaram no Brasil, o número de empregados assalariados caiu 1,8%.
De acordo com o IBGE, foi o primeiro registro notado que o número de assalariados ocorreu simultaneamente ao aumento expressivo de abertura de empresas.
O levantamento detectou, ao analisar a quantidade de negócios abertos de acordo com a faixa de pessoal ocupado, que o crescimento aconteceu somente entre empresas que não tem nenhum empregado, enquanto em todas as outras faixas houve queda.
As empresas sem funcionários contratados tiveram crescimento em todos os segmentos da economia, já as empresas maiores tiveram redução em 8 das 17 atividades econômicas.
Fonte: Contábeis
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